Oi leitores!!
Vamos continuar com o especial SENTINELA, da autora parceira, Thais Lopes!
Mineira
do interior, Thais Lopes cresceu entre livros. Desde criança, cria
histórias e mundos fantásticos. Seu primeiro livro publicado foi O
Ciclo da Morte, uma fantasia urbana ambientada no Brasil. Atualmente
mora em Belo Horizonte com seus seis gatos.
ENTREVISTA
Em
menos de um ano, dois livros publicados e um conto disponibilizado,
qual é a sensação de ver seus sonhos se tornarem realidade? Sente
medo? (Blog Miih e o Mundo Literário)
Sinceramente?
Estou meio que em choque ainda! Quando enfiei na cabeça que ia
publicar o Ciclo da Morte não esperava nem metade da recepção que
tive, nem que fosse render o tanto de coisas que rendeu. Passei quase
duas semanas olhando para as fotos e esperando cair a ficha de que eu
tinha participado da Bienal do Livro de Minas mesmo. Não diria que
sinto medo... Mas que estou assustada com como as coisas estão
acontecendo, estou sim! (Assustada de forma positiva rs)
Alguém
já te parou na rua e pediu uma foto autógrafo? Com se sentiria com
isso? (Isabela Santos)
Umas
semanas atrás, eu estava saindo de um bar com os amigos, indo descer
as escadas do prédio, quando aparece um cara do nada e me para
perguntando se eu era Thais, aquela escritora lá, que ele tinha meu
livro, que tinha tirado foto comigo na Bienal, e isso, e aquilo... E
eu com aquela cara de “DAFUQ, ta me zuando?” rsrs Enfim, era
zueira mesmo, um cara que conhecia do facebook, por causa da fábrica
de hidromel. Mas já sei qual vai ser minha reação se isso
acontecer pra valer, pelo menos!
Você
tem alguma mania ou "ritual" na hora de escrever? (Blog
Lendo por Amor)
Música
tocando! Tenho muuuuuuita dificuldade de escrever sem minha “trilha
sonora”. Em casa, no ônibus, no ensaio do coral... Sempre tem que
ter alguma música de fundo.
Quais
são suas maiores influências literárias? (Blog Lendo por Amor)
São
muitas. Acho que as maiores mesmo são Tolkien e Marion Zimmer
Bradley, mas a grande maioria do que eu leio me influencia de uma
forma ou de outra.
Algum
livro foi importante na criação de Sentinela? Qual? (Blog Página
394)
Vários!
Praticamente todos os da minha coleção de romance paranormal (que
são o “molde” que resolvi seguir para essa série). Falando mais
especificamente, quatro séries que ainda não foram lançadas no
Brasil: Psy-Changeling e Guild Hunter, da Nalini Singh; Guardians, da
Meljean Brook; e Darkest London, da Kristen Callihan. Além disso, a
série Darkover, de Marion Zimmer Bradley. É velha e quase ninguém
conhece, mais foi a maior responsável pelo formato das Crônicas de
Táiran.
Seus
personagens são inspirados em pessoas reais ou são completamente
fictícios? (Blog Lendo por Amor, Isabela Santos)
Nessa
série, completamente fictícios. Na série Santuário da Morte às
vezes me inspiro em algumas manias e no jeito de pessoas que conheço,
mas nas Crônicas de Táiran (acho que) não usei nada.
O
que ou quem te inspirou a escrever Sentinela? (Blog Encontros de
Mundos, Blog Página 394, Blog Eu e Meu Vício Chamado Leitura)
Sentinela
foi uma brincadeira/experiência que comecei a escrever para explicar
uma reviravolta meio sem noção na linha do tempo desse mundo (sim,
eu fiz uma linha do tempo). Era uma ideia solta na minha cabeça,
resultado de um monte de influências que com certeza não vou
conseguir nem achar. Quando tinha escrito uns poucos capítulos, um
amigo me mandou uma música da banda dele, Sentinels of the Starry
Skies (https://www.youtube.com/watch?v=WNn15HkwxWo
). A música é inspirada em um jogo, mas mesmo assim alguns versos
bateram com a minha ideia, e quando percebi o que era para ser um
conto tinha virado um quarteto.
Você
se baseou em pessoas ou em fatos para escrever Sentinela? (Blog
Encontros de Mundos)
Eu
tenho quase certeza que não. Mas às vezes meu subconsciente me faz
umas surpresinhas, então... rsrs
Quanto
tempo demorou para escrever o livro? (Blog Lendo por Amor)
Esse
livro foi uma coisa insana. Escrevi os primeiros cinco capítulos em
coisa de duas semanas, e travei. Aí o Drake me mostrou a música, as
ideias voltaram, e em menos de dois meses estava tudo pronto.
O
que te leva a escrever títulos tão intrigantes? (Isabela Santos)
Tenho
probleminhas de excesso de imaginação mesmo. Leio muito e desde
muito nova, sempre tive contato com literatura fantástica. As mil
coisas que eu lia sempre se misturavam na minha cabeça, e comecei a
inventar minhas histórias desde criança.
Qual
de seus personagens de Sentinela é seu favorito (se é que existe só
um)? Por quê? O que ele significa para você? (Blog Encontros de
Mundos, Blog Página 394)
Pergunta
difícil. MUITO difícil. Até o presente momento, é a Ezi, por
causa do jeito que ela ignora o medo, ignora o ódio, e faz o que é
preciso. O segundo lugar acho que seria do Edel. Aquele garoto nem
vai dar trabalho!
Em
que mundo você se espelhou para fazer o mundo Sentinela? (Blog Eu e
Meu Vício Chamado Leitura)
Juro
que não sei. Acho que foi uma mistura de várias referências mesmo.
Na época que comecei a criar esse mundo eu estava em uma fase muito
viciada em astronomia, imagens espaciais, e qualquer coisa do tipo.
Mas já lia muita fantasia, aquelas histórias com reinos,
castelos... Então acabou que misturei os dois: peguei a estrutura do
mundo de fantasia, que eu já era apaixonada, e joguei dentro de um
ambiente espacial.
O
você espera que os leitores sintam ao ler o Sentinela? (Blog Página
394)
Espero
que consigam mergulhar na história, só isso mesmo.
Seus
fãs sabem muito bem que você tem um certo problema com romances.
Como foi escrever e fazer crescer um romance em Sentinela? É
complicado? Precisou de ajuda? Quais? O que podemos esperar do
romance escrito em Sentinela? (Blog Miih e o Mundo Literário)
Eu
tenho um grande problema com romances “fofos”, isso sim. Mas
atualmente o que mais leio é romance paranormal (mesmo que sejam
séries não lançadas no Brasil). O difícil foi fazer o romance
realmente se encaixar na história, ser parte dela, sem ficar aquela
coisa de “precisa ter romance, então toma” (que é o meu
problema com muitos livros com romance). Reli vários livros das
minhas séries favoritas de romance paranormal enquanto estava
escrevendo Sentinela (e Vigilante também) justamente para entender
melhor como as autoras trabalhavam essa questão. Então podem
esperar um romance que é totalmente parte da história – eu diria,
inclusive, que é o que dá a direção da história – e quente
também.
Além
de romance, você presenteou aos seus queridos leitores cenas
quentes, muito quentes por sinal. Como foi escrevê-las? Precisou de
ajuda? Qual sua fonte de inspiração? (Blog Miih e o Mundo
Literário)
As
cenas mais quentes começaram com uma experiência mesmo. Queria
tentar fazer alguma coisa na linha das séries que mencionei, e a
base que eu já tinha para a história ia encaixar certinho. Foi
muito difícil escrever essas cenas, especialmente porque eu nunca
tinha pegado para fazer nada do tipo, nem em fanfics. O que me ajudou
muito foi um post que a autora Kristen Callihan fez no facebook logo
antes do lançamento de um dos livros dela, falando sobre suas cenas
quentes. Ela falou que eram as cenas que ela mais demorava a
escrever, porque tinham que passar alguma coisa sobre a personalidade
dos personagens e sobre a relação deles. Não era só uma cena ali,
tinha existir uma história dentro daquilo. Aí toda hora que eu
começava a escrever, lembrava dessa fala dela. Difícil, viu.
Precisei de ajuda para ver se o que estava escrevendo realmente
estava dando certo, e a Jéssica, que foi “recrutada” para ser
beta dessa série por isso, me fez reescrever a primeira cena umas
quatro vezes. E as inspirações foram as séries de romance
paranormal mesmo.
Você
superou suas expectativas em Sentinela? (Blog Eu e Meu Vício Chamado
Leitura)
Com
certeza, e em todos os sentidos! Fiz várias experiências escrevendo
ele, sem saber no que ia dar, e o resultado foi muito melhor do que
eu imaginei que conseguiria fazer.
O
que podemos esperar dos próximos volumes das Crônicas de Táiran?
(Blog Miih e o Mundo Literário)
Posso
falar que as histórias vão seguir a mesma linha: mais romance, mais
cenas quentes, e uma história não exatamente fofa.
CONVITE ESPECIAL
Gostaram da entrevista? Já da para perceber o que nos esperas nas páginas de Sentinela!
Não se esqueçam de deixar seus comentários!!
BEIJINHOS
ACOMPANHE A SEMANA SENTINELA
Olá,
ResponderExcluirAdorei a entrevista, acho que a gente acha mesmo que nunca se inspira em fatos reais, mas nosso subconsciente está sempre lá, colocando fatos que parecem com nossas experiências sem nem mesmo percebermos.
Beijos.
Memórias de Leitura - memorias-de-leitura.blogspot.com
Oi Gabi!! Saudades!!
ExcluirÉ verdade! Sempre buscamos pontos que se funde com nossa realidade! Fico muito feliz que tenha gostado da entrevista! Eu gosto muito da autora, e essa é a segunda vez que faço divulgação de seus livros! Faço com bastante prazer!! ^^
Beijinhos