Entrevista com Autores - Dernires Romualdo

Olá leitores!!

Hoje temos a primeira entrevista do MMTP e ao mesmo tempo será a primeira (de várias) da ação EU VALORIZO A LITERATURA NACIONAL! Estou muito feliz com a participação da parceira Dernires Romualdo, autora de Seattle, que aceitou o convite na mesma hora! Espero que gostem dessa primeira parte!

ENTREVISTA

1. O que você lia na infância?

DR: Disney sempre foi parâmetro pra mim. As histórias sempre me encantaram. Mas o Maurício de Souza e a turma da Mônica, são até hoje parte da minha vida!

2. Você sempre gostou de ler ou era obrigada a fazer as leituras?

DR: Sempre gostei de ler. Meus pais enchiam a casa de coleções de livros infantis e isso despertava a curiosidade e a vontade de ler. Livros da Disney com figuras, cores... Já pré adolescente, na escola, tínhamos uma matéria que se chamava "ficha de leitura", que consistia em a gente ler um livro e fazer uma prova sobre ele. Todos os livros eram da coleção Vagalume e eu simplesmente amava. Foi aí que me apaixonei pela leitura e pelo mundo que se apresenta quando a gente abre um livro.

3. Quando criança já sonhava em ser escritora?

DR: Sempre gostei de escrever. Quando criança, misturava histórias e desenhos e fazia uma espécie de revista em quadrinhos... Adorava brincar de Deus... inventar pessoas, dar nomes e uma história para cada uma... E dar o final que eu quisesse! rsrs

4.  Quando começou a escrever?

DR: Na adolescência comecei a escrever manualmente em caderninhos... Historinhas curtas de 30, 40 páginas. Devem estar guardadas em algum lugar até hoje! rsrs

5. Como/quando percebeu que seu destino era ser escritora?

DR: Ainda não percebi. rsrs... Pra mim, escrever é como brincar. Não acho que nasci pra isso ou que é o meu destino. Escrevo porque gosto. Faço com vontade, sem esforço. Faria de graça ou pagando. Só quero escrever.

6. Você acha que para escrever um livro, precisa de técnica?

DR: Não sei, como funciona, para as outras pessoas, mas eu só brinco de escrever. Gosto de inventar história... E poder colocar no papel é só consequência disso.

7. Qual a maior dificuldade na hora de escrever?

DR: As coisas que para os outros parecem mais fáceis pra mim são as mais difíceis. Acho complicadíssimo criar nome para os personagens e o título da estória! rsrs

8. Tem algum autor, ou autores especiais que te inspiram?

DR: Ih... tem muitos! Mas queria só citar um em especial. Tinha deixado pra lá essa coisa de escrever e ao ler a E.L. James e seus 50 Tons de Cinza, fiquei doida para escrever de novo. A maneira como ela escrevia, a forma do texto, o uso de adjetivos e músicas no livro... aff... fiquei doida. Certa noite, coloquei o livro de lado e pensei: "Preciso escrever!" Corri pro computador e comecei a escrever Seattle. ;)

9. Teve apoio dos amigos e familiares enquanto escrevia Seatle?

DR: As pessoas apoiam, mas muitas não acreditam até ver a história transformada em livro. Quando o livro impresso tá na mão é que as pessoas passam a acreditar e apoiar de verdade. Mas depois que leram, alguns amigos viraram fãs... rsrs... E isso é muito gostoso! 

10. O que faz quando falta inspiração para escrever? Isso acontece enquanto está criando uma obra?

DR: Paro de escrever. Não adianta forçar. Às vezes me vejo parada na frente do PC e não consigo escrever uma única linha. As ideias não chegam e quando chegam não agradam. Meio tenso. Desligo o computador e vou arrumar outra coisa pra fazer... rsrs... Do mesmo jeito que a inspiração vai, ela volta. É só ter paciência. ;)

11. O que mudou na sua vida após ser escritora?

DR: Não muita coisa. Mas saber que gente do país inteiro tem lido meu livro, dá uma frio gostoso na barriga. Depois que lancei pela internet tem gente do interior do Pará, da capital do País, das praias do Rio... Todo mundo lendo! E muita gente me dando retorno. Se gostou, se não gostou... As pessoas falam dos personagens como se fosse velhos amigos e isso é muito gratificante. Pra mim, sinceramente, não tem preço.

E aí meus lindos? Gostaram da primeira parte da entrevista com autora Dernires Romualdo? Eu gostei muito e me identifiquei bastante quando ela falou sobre a infância! Até hoje me lembro da gigantesca coleção de quadrinhos da turma da Mônica que eu tinha e na escola também tinha essa "ficha" para escrever sobre o livro que leu! Foram bons tempos! Na segunda parte da entrevista saberemos mais sobre o que ela acha da literatura nacional, livro preferido e falará mais sobre Seattle! Não percam!

Para saberem um pouco mais da autora e sua obra, cliquem aqui!

Beijinhos